sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Entrevista Jornal Carajás


Escritora Terezinha Guimarães: Historiando a vida real e a ficção

A escritora revela que a família é um ponto muito forte para escrever livros
 

Seja poesia, crônica, romance ou contos, não importa, quem escreve quer ser lido. O mais difícil para os escritores é serem reconhecidos e chegarem a uma das principais satisfações: ter o livro publicado e divulgado no mercado editorial e reconhecido nacionalmente, ou, quem sabe, até internacional.

Terezinha Guimarães, autora de seis livros e brevemente estará lançando mais dois, revela a superação de um olhar diferente e como nasceu a escritora, que gosta de historiar a realidade das pessoas para a vida, envolvendo a ficção.

Prestes a lançar os seus mais novos livros (“Drª. Jane redescobrindo o amor” e o “Casamento na floresta”), previsto para 9 novembro deste ano, Terezinha Guimarães se sente uma grande lutadora por escrever oito livros sem muitos apoios, e espera conseguir para incentivar a cultura literária no município.

Início

Tudo começou em 9 de janeiro de 1984, quando ela chegou em Parauapebas, onde o município ainda não era emancipado. Depois de fazer um concurso público federal e passar, veio então trabalhar no então Sesp (Serviço Especial de Saúde Pública), atual Hospital Municipal de Parauapebas, na função “Ecônoma”, coordenação, distribuição e supervisão do setor economato dentro hospital.

Vendo toda realidade que se passava no dia a dia com os pacientes do hospital, do qual as pessoas buscavam alguma ajuda, nem que fosse uma palavra amiga, veio a inspiração de começar a escrever livro.

Em 2003, lançou seu primeiro livro com o título “A Busca pela Efetividade”, falando sobre a construção da família e sua importância.

No ano de 2005, decidiu lançar mais um, “Análise de Vida”, relatando reflexões e mensagens para as famílias.

Ainda seguindo a importância da família, lançou em 2007 “Valores Conjugais”, raciocinando o relacionamento conjugal entre casais e pais e filhos.

Não conformada com tantas situações acontecendo, no ano de 2010 ela lança “Sol e Lua, Amor Incondicional”, um livro de romance que fala de drogas, aliciamento de menores e outras histórias da vida real, que termina com um grande romance.

Em 2011, lançou um livro diferente dos anteriores: “Motivação”, que orientava e motivava as pessoas no comportamento e na maneira de fazer as coisas se enxergando neste cenário como um ser importante que é autoestima.

Agora, em 2012, estará lançando o mais recente trabalho. São os dois livros “Drª. Jane redescobrindo o amor” e “O Casamento na floresta”. O primeiro conta o enfrentamento de um relacionamento cheio de paixão e descontentamento que foi preciso fazer uma renovação “ética, estética” e afetiva para reordenar razões do seu viver.

A Drª. Jane é uma médica bem sucedida, casada com um delegado, cheio de virtudes e vaidades.

Na casualidade da vida, eles se reencontraram. Algo que eles não sabiam é que seus horizontes ainda permaneciam recheados de amor.

“O Casamento na floresta” é uma literatura infantil, que traz uma reflexão sobre os danos causados na natureza. O desmatamento desordenado provoca conflitos e atinge o habitar dos animais.

Terezinha é mãe, esposa, escritora, servidora pública e, acima de tudo, uma cidadã brasileira. Tem três filhos, vinte e oito anos de casada e faz parte da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará. Já viajou para outros países representando o município de Parauapebas. Está previsto para o ano que vem uma viagem para Alemanha, onde o Brasil será homenageado no Salão do Livro.

“Considero-me uma escritora contemporânea que traz na alma a simplicidade da vida e carrego no coração valores importantes que enaltecem a trajetória. Escrever tornou-se um meio de transmitir uma palavra amiga às pessoas que precisam. Eu queria um olhar mais voltado para a cultura literária. Um olhar mais acolhedor direcionado para a literatura, algo que viesse”, descreve Terezinha Guimarães.

A escritora revela que a família é um ponto muito forte e vem sempre em primeiro lugar. Explica também que já escreveu espirado em sua família.

Depois que lançar os dois livros em novembro, pretende escrever mais um voltado para a família, que para ela considera como a maior e melhor instituição socializadora da vida. A escritora deixa bem claro que acredita muito no casamento e, principalmente, na família.